JOSÉ GOMES CORREIA nasceu em Nisa, no dia 22 de junho de 1922. Licenciou-se em Direito e em Nisa foi secretário judicial e professor no Externato D. Dinis. É dele o discurso de inauguração do Hospital da Misericórdia de Nisa, em 1960.
Em 1966, foi nomeado para o cargo de Delegado do Ministério Público junto do Tribunal de Trabalho de Lourenço Marques e, mais tarde, Conservador do Registo Civil de Inhambane, assumindo, também, as funções de Juiz nas ausências ou inexistência do mesmo. Reformou-se como Conservador do Registo Civil e regressou a Portugal em 1976, já depois da Declaração de Independência daquela ex-colónia em 25 de junho de 1975, indo residir para Santarém onde, após inscrição na Ordem dos Advogados, exerceu advocacia, mas por pouco tempo, devido a problemas de saúde.
Publicou dois livros de poesia: Sonhos que morrem, Sombras que ficam (1942) e Seara do bem e do mal (1963). Colaborou em jornais e revistas de cultura, nomeadamente o “Correio de Nisa” e a revista “Estudos de Castelo Branco”, entre outros. Foi um dos grandes animadores do Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa, em 1964, para o qual escreveu algumas “modas” e “marchas”. Foi igualmente presidente da Direção da Banda Municipal de Nisa.